quinta-feira, 28 de julho de 2016

Por que nossas crianças e adolecentes estão ficando doentes?








 Sou Psicanalista e Psicopedagogo , são mais de  35 anos de carreira  na área da Educação:Diretor de Escolas, Diretor de Faculdades, Coordenador Pedagógico .
 Enfim  diariamente convivi com os dramas entre as famílias e a escola , alguns casos tinha-se "laudo" :  défict de atenção, autismo, Asperger , e apesar da dificuldade em administrar pedagogicamente estes atendimentos,tínhamos um norte quanto ao trabalho.

Porém eu percebia nas escolas vários casos, tais como:

- Depressão.
-Desajuste social.
-Violência Latente.
-Sexualidade exacerbada.
-Vício Digital.
-Transtorno de ansiedade
-Fobias
-Síndrome de Pânico

* Isto nem sempre era diagnosticado, mas observado,lembro de conversar como minhas coordenadoras e psicopedagogas , orientando para uma " conversa com os responsáveis" .

 Vejam isto com crianças e adolescentes, particularmente  já percebi crianças com 7 anos com crise de ansiedade, bem como crianças com 9 anos tendo convulsões após uma " sessão" de  jogos digitais , famílias em crise divórcio dos pais atingindo diretamente o comportamento dos filhos e cada vez mais adolescentes tendo episódios de depressão.


 Apesar de todos esforços de Pedagogos e Terapeutas de toda a ordem , mais e mais os filhos estão ausentes da família , mesmo morando sob o mesmo lar existe uma desestrutura familiar a título do "mundo novo" , não me cabe sentenciar ou criticar é um fenômeno uma realidade e teremos que saber lidar com isto, todos nós.

 Os patriarcas da Psicanálise  Freud,Jung, Klein e lacan Certamente nos aparelharam para este enfrentamento deste novo , nas clínicas temos conseguido caminhar com uma sensível desenvoltura junto a nossas crianças e adolescentes ,porém a velocidade e quantidade é muita grande , os Médicos normalmente clínicos Gerais por sua vez medicam dentro do arsenal que lhes é possível, mas sabem que é necessário a parceria com o Terapeuta,para uma evolução consistente de um indivíduo em busca da autonomia de seus pacientes.
Nas escolas , afirmo que sem a ajuda dos pais a "parceria" pouco pode ser feito, a participação dos pais não pode ser um "placebo" , é preciso um trabalho diário e árduo de tolerância e compreensão entre ambas as partes.

 Quando falo pais , digo familiares , responsáveis sejam eles quais são, a de se concordar que o modelo estrutural de papéis na família mudou consideravelmente!
  Mitas vezes observei que os avós que funcionavam muito melhor que os pais quando se falava em orientação e disciplina , amor e dedicação.


Dito isto, quero deixar aqui como legado neste texto , minha percepção que , esta Geração que nasceu na era Digital , está sofrendo uma aceleração de fases , uma maturação acelerada no que tange a absorção do conhecimento e informação,  a sexualidade é adiantada ( vejam o quanto as crianças sabem sobre sexualidade) , existe a individualização do processo do Brincar desta forma se perde e muito os processos da sociabilização , perda dos parâmetros sociais educação, respeito, moral assim os jovens não sabem como se comportar em sociedade .
 E aqui nesta fase em separado digo que a "maioria" dos pais está se afastando afetivamente dos filhos e isto é DEVASTADOR!
 A afetividade é como um pilar e sustentáculo de nossa personalidade , esta perda traz sérias consequências, na vida adulta de uma criança, não é por que seu filho(a) fica mais velha é que você têm que deixar de demonstrar sua afetividade.

 A afetividade cria uma base emocional e certamente sedimentará um adulto equilibrado.


  O fato é a percepção de que cada vez mais , as nossas criança , jovens e as famílias estão ficando doentes, Doenças orgânicas, Transtornos, Neuroses.
  Não se engane são sintomas da sociedade que vivemos, o produto da forma que escolhemos viver.

 Tratamento:

Afetividade, paciência, compaixão, verdade,disciplina e mais afetividade.



 Cito Jesus Cristo: 
                                 "Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também, .."











quarta-feira, 27 de julho de 2016

Transtorno Bipolar- Assunto sério!


Introdução:




Ao contrário do muitos pensam o transtorno Bipolar , não é uma Brincadeira de estar Triste e depois estar feliz... esta doença traz na conjunção da palavra o escrito: TRANSTORNO!
 A  BIPOLARIDADE  É UMA DOENÇA MUITO SÉRIA E DEVE SER TRATADA COM MUITO CUIDADO.

O que é Transtorno bipolar?

O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.

Tipos de transtorno bipolar:
  • Transtorno bipolar tipo 1: pacientes apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de Depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo 1 era chamado de depressão maníaca
  • Transtorno bipolar tipo 2: pacientes nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão
  • Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.

A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas a ciência acredita que diversos fatores possam estar envolvidos nas oscilações de humor provocadas pela doença, como:
  • Peculiaridades biológicas: pessoas com transtorno bipolar parecem apresentar diferenças físicas em seus cérebros, o que pode levar os cientistas a descobrirem as causas exatas da doença
  • Neurotransmissores: um desequilíbrio entre os neurotransmissores parece ser um importante fator nas causas do transtorno bipolar
  • Hormônios: desequilíbrio hormonal também está entre as possíveis causas
  • Hereditariedade: pessoas que tenham parentes com histórico de transtorno bipolar são mais suscetíveis à doença, o que leva muitos cientistas a acreditarem que a genética possa estar envolvida nas causas da doença
  • Meio ambiente: fatores exógenos, como estresse, abuso sexual e outras experiências traumáticas (como a morte de algum ente querido), também podem estar relacionadas ao desenvolvimento do transtorno bipolar
  • Fatores de risco
    Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento de transtorno bipolar. Confira:
    • Histórico familiar da doença
    • Estresse intenso.
    • Uso e abuso de drogas recreativas e/ou álcool
    • Mudanças de vida e experiências traumáticas
    • Ter entre 15 e 25 anos.
    Homens e mulheres possuem as mesmas chances de desenvolver a doença.

    Sintomas de Transtorno bipolar

     

    Os sintomas de transtorno bipolar depende do tipo exato da doença e costumam variar de pessoa para pessoa. Para alguns, os picos de depressão são os que causam os maiores problemas. Para outros, a preocupação é maior durante os picos de mania. Pode acontecer, também, de sintomas de depressão e hipomania acontecerem ao mesmo tempo. Confira os principais sinais do transtorno bipolar:

    Fase maníaca

    • Distrairse facilmente
    • Redução da necessidade de sono
    • Capacidade de discernimento diminuída
    • Pouco controle do temperamento
    • Compulsão alimentar, beber demais e/ou uso excessivo de drogas
    • Manter relações sexuais com muitos parceiros
    • Gastos excessivos
    • Hiperatividade
    • Aumento de energia
    • Pensamentos acelerados que se atropelam
    • Fala em excesso
    • Autoestima muito alta (ilusão sobre si mesmo ou habilidades)
    • Grande envolvimento em atividades
    • Grande agitação ou irritação.
    A fase maníaca do transtorno bipolar pode durar dias e até mesmo meses. Os sintomas acima são mais comuns em pessoas que tem o tipo 1 da doença. No tipo 2, os sinais são similares, mas menos intensos.

    Fase depressiva

    • Desânimo diário ou tristeza
    • Dificuldade de se concentrar, de lembrar ou de tomar decisões
    • Perda de peso e perda de apetite
    • Comer excessivamente e ganho de peso
    • Fadiga ou falta de energia
    • Sentir-se inútil, sem esperança ou culpado
    • Perda de interesse nas atividades que antes eram prazerosas
    • Baixa autoestima
    • Pensamentos sobre morte e suicídio
    • Problemas para dormir ou excesso de sono
    • Afastamento dos amigos ou das atividades que antes eram prazerosas.
    O risco de tentativas de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é grande. Os pacientes podem abusar do álcool ou de outras substâncias, piorando os sintomas.
    Em alguns casos, as duas fases se sobrepõem. Os sintomas maníacos e depressivos podem ocorrer juntos ou rapidamente um após o outro. Isso recebe o nome de estado misto.
    As oscilações de humor podem ocorrer também de acordo com a estação do ano. Algumas pessoas, por exemplo, possuem picos de mania ou hipomania durante a primavera e o verão (estações mais quentes), e sintomas de depressão durante as estações mais frias, como o outono e o inverno. Para outras pessoas, acontece o oposto.
    As mudanças de humor podem acontecer com mais frequência em algumas pessoas, com oscilações acontecendo de quatro a cinco vezes por ano e, em alguns casos, até mesmo várias vezes ao dia.
    Episódios de mania e depressão podem resultar também em psicose, doença em que há perda de contato com a realidade.

    Tratamento de Transtorno bipolar

    O tratamento para transtorno bipolar costuma durar por muito tempo, até mesmo anos. Ele costuma ser feito por diversos especialistas de várias áreas – como psicólogos, psiquiatras e neurologistas. A equipe médica, primeiramente, tenta descobrir quais são os possíveis desencadeadores da alteração de humor. Também podem ser investigados os problemas médicos ou emocionais que influenciam no tratamento.
    Confira algumas formas comuns de tratamento do transtorno bipolar:
    • Hospitalização, caso o paciente tenha comportamento perigosos, que ameace a própria vida e a de outras pessoas
    • Uso diário de medicamentos para controle das alterações de humor costuma ser uma prática bastante indicada no início do tratamento
    • Quando os sintomas já estão controlados, o tratamento avança e o foco passa a ser manter as alterações de humor do paciente estáveis
    • Se o caso do paciente for de dependência física ou psíquica de substâncias como álcool, drogas ou cigarro, o tratamento também deverá também reabilitar o paciente desses vícios.
    Mas atenção: os períodos de depressão e mania voltam a ocorrer na maioria dos pacientes, mesmo sob tratamento. Os principais objetivos da terapia para transtorno bipolar são:
    • Evitar a alternância entre as fases
    • Evitar a necessidade de hospitalização
    • Ajudar o paciente a agir da melhor maneira possível entre os episódios
    • Impedir comportamento autodestrutivo e suicídio
    • Reduzir a gravidade e a frequência dos episódios
    A psicoterapia é uma outra parte vital do tratamento de transtorno bipolar. Neste sentido, vários tipos de terapia podem ser úteis. Estes incluem:
    • Terapia cognitiva comportamental
    • Psicopedagogia
    • Terapia familiar.

      Tratando crianças e adolescentes

      Para crianças e adolescentes com transtorno bipolar são prescritos os mesmos tipos de medicamentos utilizados em adultos. No entanto, ainda há pouca pesquisa sobre a segurança e eficácia dos medicamentos para transtorno bipolar em crianças. Os tratamentos são geralmente decididos analisando caso por caso, dependendo dos sintomas, dos efeitos colaterais dos medicamentos e de outros fatores. Assim como acontece com os adultos, a ECT pode ser uma opção para os adolescentes com sintomas de transtorno bipolar 1 graves ou para os quais os medicamentos não demonstram eficácia. A maioria das crianças diagnosticadas com transtorno bipolar necessitam de aconselhamento como parte do tratamento inicial, para evitar a recorrência dos sintomas. Psicoterapia, juntamente com um trabalho dos pais e professores, podem ajudar as crianças a desenvolver e resolver problemas sociais. A psicoterapia também pode ajudar a fortalecer os laços familiares e de comunicação entre os membros da família com a criança ou adolescente. Ela também pode ser necessária para resolver problemas de abuso de substâncias, como drogas e álcool, comum em adolescentes mais velhos com transtorno bipolar.
    Texto complementar base site: www.minha vida.com
    • Sociedade Brasileira de Psiquiatria

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Transtornos mentais.






Transtornos Mentais.
Estima-se que 20% dos adultos tendem a desenvolver algum transtorno mental. Confiram quais são os transtornos mentais mais conhecidos, diagnóstico e tratamentos:
Depressão
Distúrbio crônico e recorrente que causa uma tristeza profunda, intensa e persistente. Atinge aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo.  A depressão não deve ser confundida com a tristeza transitória, que acontece por situações desagradáveis como a morte de um familiar, desencontros familiares e amorosos ou problemas econômicos.
Causas
Alterações químicas no cérebro, especialmente dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Genética também é relevante, pois, parentes de primeiro grau de pessoas depressivas têm mais chances de desenvolver depressão.
Sintomas
  • Baixa estima;
  • Cansaço;
  • Alterações de peso e apetite;
  • Apatia;
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio;
  • Pensamentos suicidas;
  • Alterações do sono: Acordar várias vezes durante a noite e sensação de sono superficial. Acordar horas antes do habitual ou dormir demais;
  • Diminuição ou perda de interesse pelo ato sexual;
  • Sintomas físicos sem explicação: tensão na nuca e ombros, sensação de corpo pesado, pressão no peito, entre outros.
Diagnóstico e tratamento
Quadros mais brandos de depressão reagem satisfatoriamente ao tratamento psicoterápico. Já nos casos onde o distúrbio afeta com mais intensidade a vida familiar, profissional e afetiva, se faz necessário o uso de antidepressivos. Os medicamentos começam a fazer efeito por volta de duas a quatro semanas, de acordo com o Dr. Drauzio Varella. Mesmo com os efeitos colaterais, algumas vezes a prescrição não pode ser suspensa, para evitar recaídas.
Exercícios físicos são indicados para quem tem depressão. De acordo com estudo realizado por Chad Rethorst e Madhukar Trivedi, da Universidade do Texas, são indicadas atividades aeróbicos de 3 a 5 vezes por semana, com sessões de 45 a 60 minutos. Treinos de resistência também são recomendados. A intensidade deve ser de 50 a 85% da frequência cardíaca máxima do indivíduo. Em treinos de resistência, a recomendação é de exercícios variados para os membros superiores e inferiores – três vezes de oito repetições a 80% do peso máximo suportado.

Esquizofrenia
Perturbação psiquiátrica que leva a perda do contato com a realidade. Esquizofrênicos fecham-se em si mesmos, ficam indiferentes ao que acontece ao redor, olham para o nada, tem delírios e alucinações. Ouvem vozes e acreditam serem vítimas de perseguição. Segundo o Dr. Wagner Gattaz médico psiquiatra e professor de psiquiatria no Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, existem relatos milenares de psicose, que poderiam ser considerados esquizofrenia. Atinge pessoas jovens. No homem, surge por volta dos 25 anos, nas mulheres, entre 29 e 30 anos. A proporção é de um para um. Há muitos anos, os esquizofrênicos eram internados em sanatórios. Nas últimas décadas o diagnóstico e o tratamento evoluíram, entretanto, o diagnóstico precisa ser feito o mais precocemente possível.
Causas
A hereditariedade é relevante. Parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais chances de desenvolver a doença. Contudo, não se sabe o modo de transmissão genética. Tomografia computadorizada e ressonância magnética revelam que alguns esquizofrênicos têm uma diminuição discreta do tamanho de algumas áreas do cérebro.
Sintomas
  • Sintomas positivos: Respondem mais rapidamente ao tratamento. Os delírios têm como característica a visão distorcida da realidade. O delírio mais comum é o persecutório, onde o indivíduo acredita que está sendo perseguido. Ele acredita que câmeras foram instaladas para monitorar sua rotina. As alucinações são percepções que independem de estimulo externo. O esquizofrênico ouve vozes que levam a pessoa ao suicídio ou a cometer crimes.
  • Sintomas negativos: Mais resistentes ao tratamento e diminuem a capacidade de sentir alegria ou tristeza condizentes com a situação externa. O indivíduo escolhe atividades passivas e demonstram dificuldade em expressar seus sentimentos;
  • Alterações do pensamento: Ideias confusas, desorganizadas ou desconexas. O indivíduo crê que seus pensamentos podem ser lidos, que eles foram inseridos ou roubados da mente.


Transtorno Bipolar
Distúrbio mental altamente complexo onde o indivíduo alterna muitas vezes subitamente períodos de depressão e euforia. Atinge igualmente homens e mulheres, entre os 15 e 25 anos, podendo afetar também crianças e pessoas idosas.
Causas
Embora a causa ainda não tenha sido determinada, sabe-se que estão envolvidos fatores genéticos, alterações genéticas em determinadas áreas do cérebro e níveis de vários neurotransmissores. Pessoas com episódios recorrentes de depressão, estresse prolongado, uso de drogas e remédios para emagrecer e disfunções na tireoide também estão relacionados ao transtorno bipolar.
Sintomas
  • Tristeza profunda;
  • Alterações do sono e apetite;
  • Dificuldade de concentração;
  • Cansaço;
  • Pensamentos suicidas
  • Mania: Euforia exuberante, autoestima, pouca necessidade de sono, aumento da libido, impaciência, fala acelerada, agitação psicomotora e comportamento agressivo. Nesse período a pessoa toma atitudes que atingirão a si próprios e as pessoas próximas, tais como demissão, gastar dinheiro à toa, relacionamentos fugazes, e em casos mais graves, delírios e alucinações.
  • Hipomania: Os sintomas são parecidos aos da mania, porém, menos intensos e com menor repercussão. A hipomania dura poucos dias.
Diagnóstico e tratamento
Não tem cura, entretanto, pode ser controlada com remédios, psicoterapia e a incorporação de novos hábitos, abolir ao fumo e a bebida, não ingerir cafeína, alimentar-se corretamente e dormir no mínimo 8 horas por dia.
Em quadros mais graves, são prescritos medicamentos neurolépticos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e estabilizadores de humor, especialmente o carbonato de lítio, que combate os quadros agudos de euforia. As recaídas são evitadas graças a associação do lítio com antidepressivos e anticonvulsivantes. Os antidepressivos requerem cuidados, pois, podem causar uma rápida transição da depressão para a euforia, ou acelerar a incidência das crises. As sessões de terapia ajudam o indivíduo a superar as dificuldades, prevenir a recorrência das crises e mostram a importância do tratamento medicamentoso, que muitas vezes são mantidos por toda a vida.

Transtorno do pânico
A síndrome ou transtorno do pânico tem curta duração. São crises agudas de ansiedade onde a pessoa experimenta a sensação que vai morrer, ou que perder o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.
A primeira crise manifesta-se na adolescência ou no início da fase adulta. Os episódios podem acontecer várias vezes no mesmo dia, demorar dias, semanas, meses ou até anos para se repetirem. As crises também ocorrem durante o sono.
A maior incidência é nas mulheres, devido a sensibilização das estruturas cerebrais causadas pelas variações hormonais, isso explica porque os casos de transtorno do pânico aumentam no período fértil.
Causas
As causas ainda não foram esclarecidas, contudo, fatores genéticos e ambientais, estresse, uso de anfetaminas, drogas e álcool podem estar relacionados.
Sintomas
  • Medo de morrer;
  • Medo de perder o controle e enlouquecer;
  • Despersonalização: sensação de desligamento do mundo, como estivesse vivendo um sono;
  • Desrealização: dificuldade em diferenciar realidade e fantasia;
  • Dor ou desconforto no peito que podem ser confundidos com sinais de um infarto;
  • Taquicardia;
  • Tontura ou vertigem;
  • Sensação de falta de ar e sufocamento;
  • Ondas de calor e calafrios;
  • Sudorese;
  • Tremores, abalos e estremecimentos.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico segue os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais. Um episódio isolado ou a reação de medo intenso devido a ameaças reais não podem ser considerados transtorno de pânico. As crises precisam ser recorrentes e interferir no cotidiano do indivíduo. Exames clínicos são pedidos para excluir doenças com sintomas parecidos, como epilepsia, hipoglicemia e o hipertireoidismo.
O tratamento inclui psicoterapia, com a exposição às situações que causam pânico, sistemática, gradual e progressiva, até que aconteça a dessensibilização.São prescritos antidepressivos tricíclicos ou de nova geração, que são mantidos por períodos longos, a fim de evitar recaídas.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Os 3 passos rumo a depressão.

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Pois bem , este blog é de caráter informativo, e eu irei colocar aqui algo que têm se mostrado uma estrada em direção a depressão, são sinais muito claros e preocupantes, um alerta:




1° PASSO:  STRESS!


Com a vida moderna tudo tem pouco tempo para ser feito, tudo é para ontem, se você é o construtor do amanhã então entenda o stress.
Quando você percebe uma ameaça, seu sistema nervoso reage com a liberação de uma inundação de hormônios do estresse, incluindo a adrenalina e cortisol. Estes hormônios despertam o corpo para ações de emergência.
Seu coração acelera, os músculos contraem, a pressão arterial sobe, a respiração encurta e seus sentidos ficam mais nítidos. Estas alterações físicas aumentam sua força e vigor, acelera seu tempo de reação e aprimora seu foco – preparando você para lutar ou fugir do perigo.A reação ao estresse é a forma que seu corpo tem de protegê-lo. Quando está funcionando corretamente, ele ajuda você permanecer concentrado, energético e alerta.Mas depois de um certo ponto, o estresse deixa de ser útil e começa a causar grandes danos a sua saúde, seu humor, sua produtividade, seus relacionamentos e sua qualidade de vida.
A coisa mais perigosa sobre o estresse é o quanto ele pode dominar você. Você se acostuma com ele. Depois ele começa a ser percebido como algo familiar, normal. Nesse ponto, você não percebe o quanto ele está afetando você.
Os sinais e sintomas de sobrecarga de estresse podem ser praticamente qualquer coisa. Estresse afeta a mente, o corpo e o comportamento de muitas maneiras, e cada indivíduo experimenta o estresse de formas diferentes.
Sintomas e efeitos do stress:
  • Mau humor
  • Irritabilidade ou temperamento curto
  • Agitação, incapacidade de relaxar
  • Sentindo-se sobrecarregado.
  • Comer demais ou de menos
  • Dormir demais ou muito pouco
  • Isolar-se dos outros
  • Procrastinar ou negligenciar as responsabilidades
  • Consumir álcool, cigarros ou drogas para relaxar
  • Hábitos nervosos (por exemplo, roer unhas). 

2° PASSO ANSIEDADE: 

Aqui o stress os mecanismos do stress ,foram ultrapassados


A Ansiedade é acompanhada da percepção de que se está em perigo, ou de que se está sendo ameaçado, ou de que está vulnerável ao ambiente e pessoas.
Uma ameaça ou perigo pode ser físico, mental ou social. Uma ameaça física ocorre quando acreditamos que seremos machucados fisicamente (picados por uma cobra, um ataque cardíaco, ser atacado). Uma ameaça social ocorre quando acreditamos que seremos rejeitados, humilhados, envergonhados ou criticados. Uma ameaça mental ocorre quando algo faz com que nos preocupemos de que estamos ficando loucos ou de que podemos adoecer e até morrrer a qualquer momento.
A percepção da ameaça varia de pessoa para pessoa. Crescer em um ambiente caótico e inconstante pode levar uma pessoa a concluir que o mundo e as outras pessoas são contínua e constantemente perigosas. Desta forma, sentem-se mais ansiosas. 
 Os sintomas de ansiedade podem levar o individíuo a ser incapaz de realizar as tarefas do dia-a-dia, pois, entra em pânico e, por isso, é importante aprender a controlar e, se possível, tratar a ansiedade.
Sintomas:
  • dificuldade de concentração;
  • dificuldade de pegar no sono ou dormir;
  • incapacidade de lidar com dificuldades;
  • irritabilidade;
  • nervosismo;
  • pensamentos freqüentes de perigo;
  • pensamentos freqüentes de que algo terrível irá acontecer;
  • preocupação freqüente;

Quando a ansiedade se instaura na vida do indivíduo, é um forte alerta que uma desordem profunda e desestabilizadora está  em curso e definitivamente este não está mais se apercebendo desta mudança.




3° PASSO  DEPRESSÃO:

 

Depressão ou Transtorno Depressivo Maior ou ainda depressão maior é uma doença que afeta principalmente o humor psicológico, entretanto ela não se restringe a isso, mas afeta a saúde do deprimido por completo, o corpo, os pensamentos e a forma de compreender e se relacionar com o mundo.
    A depressão faz com que o individuo seja acometido por uma sensação de tristeza profunda, falta de energia, desânimo e desinteresse. Dependendo do grau da depressão até mesmo as coisas que pessoa mais gostava de fazer se tornam cansativas e enfadonhas.
O diagnóstico de depressão não é algo tão simples, isso por que ele depende do relato do paciente, entretanto existem outras doenças que apresentam sinais semelhantes, como por exemplo, a anemia e problemas neurológicos. Por isso ao ser informado de sintomas relacionados à depressão o médico psiquiatra ou neurologista comumente pede exames de sangue, eletroencefalograma e tomografia do crânio. 


SINTOMAS MAIS COMUNS:

  1. Desânimo
  2. Diminuição dos movimentos, em alguns casos o doente pode ficar por dias sem levantar da cama
  3. Insônia ou sono excessivo
  4. Perda ou aumento do apetite
  5. Diminuição do desejo sexual
  6. Disfunção erétil (impotência) e/ou diminuição do desejo sexual
  7. Voz baixa e/ou muito lenta assim como diminuição do desejo de falar
  8. Diminuição da atenção e concentração
  9. Choro fácil e frequente
  10. Sentimentos de melancolia
  11. Sentimentos de tédio e aborrecimento
  12. Apatia (indiferença afetiva)
  13. Pessimismo
  14. Sentimento de culpa
  15. Pensamentos de morte e suicídio 

 
Depressão tem cura?
    Em alguns casos sim, porém existem outros em que se faz necessário um acompanhamento constante, porém com o tratamento adequado pode se levar uma vida normal.

Qual o tratamento?
    O tratamento mais eficaz é a combinação de terapia e medicamentos antidepressivos. Quando a principal causa da depressão são conflitos pessoais ou interpessoais ou ainda dificuldade em lidar com os problemas da vida, a psicoterapia mostra melhores resultados, entretanto ela não é um substituto para os remédios.

 O indivíduo com Depressão, muitas vezes fica incapacitado de exercer suas funções profissionais, por conta do tratamento, e isto pode desestruturar uma família e uma carreira, sua incapacidade de produção , e isto pode ser um agravante no quadro, o auxílio governamental  oferecido em nosso País é precário.
 Visto que esta doença é extremamente preocupante !