Sexo/Idade : F, 40
Cor : branca
Meio : vários tiros no marido e um na própria cabeça
Forma da mensagem: manuscrito a tinta esferográfica
"Matei porque não agüentava mais. Estou cansada e não vou deixar ele para ninguém não será meu más também não será de Claudete.
Carlos o documento está assinado na frasquera é só você passa o carro para o seu nome
té Adeus.
Maria
Amo vocés
mas estou morrendo aos pouco desde o dia que encontrei aquela mulher com ele no carro."
* Este foi um bilhete, deixado por uma pessoa que se suicidou, apesar de poucas palavras , a intensidade é absolutamente estarrecedora...
Um comportamento suicida envolve as ações suicidas sem intenção de serem fatais, as tentativas de suicídio que também não são bem sucedidas e o suicídio consumado.
Alguns comportamentos que podem indicar uma possível tentativa de suicídio podem ser:
- Dizer frequentemente que vai se matar;
- Fazer um testamento;
- Começar a tratar de assuntos pendentes de repente;
- Ir visitar amigos ou familiares que já não via há muito tempo;
- Comprar uma arma, mangueira, corda ou comprimidos, por exemplo;
- Escrever uma nota de suicídio;
- Ficar muito triste ou muito contente de repente;
- Perda de interesse em atividades que gostava.
Geralmente, os indivíduos que desejam se suicidar sofrem de depressão ou ansiedade grave e não costumam dizer que o planejam fazer, principalmente ao psicólogo, se estiverem a ter consultas, mas quando o fazem, normalmente contam a um amigo próximo ou membro da família. O medo e a insegurança também podem levar a um transtorno chamado de Boderline.
O que fazer para prevenir uma tentativa de suicídio
As tentativas de suicídio são, na maioria das vezes, impulsivas, por isso, para prevenir uma tentativa de suicídio deve-se retirar todo o material que possa ser utilizado para o indivíduo se suicidar, como armas, comprimidos ou facas, dos locais onde ele passa muito tempo. Isto evita que o indivíduo sinta impulsividade para se ferir, fazendo com que tenha mais tempo para pensar numa solução menos agressiva para os seus problemas.Caso o indivíduo fale sobre esta vontade, é um sinal claro de intenção, deixem sempre alguém acompanhando em tempo integral,principalmente nos primeiros 30 dias após tratamento com medicação!
6 sinais a serem percebidos: ( Fonte Revista Galileu Autora Gabriela Loureiro)
1 – Frases de alarme
Existe um mito de que pessoas que falam em suicídio só o fazem para chamar a atenção e não pretendem, de fato, terminar com suas vidas. “Isso não é verdade, falar sobre isso pode ser um pedido de ajuda”, afirma Mônica Kother Macedo, psicanalista especializada em suicídio e professora da PUCRS. Adriana Rizzo, engenheira agrônoma voluntária da ONG Centro de Valorização da Vida (CVV) há 16 anos, já atendeu milhares de ligações de pessoas que pensavam em suicídio. Algumas das frases mais comuns ouvidas por ela foram “não aguento mais”, “eu queria sumir” e “eu quero morrer”. Então, se você ouvir um parente ou amigo falando algo do tipo, preste atenção.
2 – Mudanças inesperadas
Todo mundo passa por mudanças na vida, faz parte do pacote. Mas algumas mudanças podem ser traumáticas quando não estamos preparados para elas. Uma pessoa fragilizada por uma depressão ou outro problema psíquico dificilmente terá condições de encarar uma mudança inesperada, como perder um emprego que considerava muito importante. “Alguém tinha um hobby e abandona tudo, era super vaidoso e fica desinteressado. A mudança de comportamento é o momento em que a gente se aproxima da pessoa para saber o que está acontecendo, porque quem sabe dividindo ela vai entender que é só uma fase”, diz Macedo.
3 – Depressão e drogas
As estatísticas alertam: para cada suicídio, há entre 10 e 20 tentativas, ou seja, quem tentou suicídio está muito mais vulnerável. “Uma tentativa de suicídio é o maior preditor de nova tentativa e de suicídio”, diz o psiquiatra Humberto Correa da Silva Filho, vice-presidente da Comissão de Estudos e Prevenção de Suicídio.
Segundo alerta: quase 100% das pessoas que se suicidaram enfrentavam algum problema mental – a maioria depressão. Quem está sofrendo depressão ou outro transtorno devem receber maior atenção . E, se a pessoa consome álcool ou outras drogas, atenção redobrada. “O maior coeficiente de suicídio se dá por transtorno de humor associado ao uso de substâncias psicoativas, mais da metade dos casos de suicídio. Depressão e consumo de álcool e drogas é responsável pelo maior numero de mortes no mundo inteiro”, afirma o psiquiatra Jair Segal.
4 – Pode não ser só aborrescência
As taxas de suicídio dos jovens brasileiros aumentou mais de 30% nos últimos 10 anos, como explica nosso dossiê da edição de outubro. Mas, muitas vezes o comportamento errático atribuído como típico do adolescente pode ser um sinal de intenção de suicídio. “Existe uma falsa ideia de que a depressão atinge mais pessoas adultas. O adolescente apresenta outros sintomas, ele vai se trancar no quarto, não vai falar com ninguém, e isso vai ser entendido como fenômeno da adolescência normal, já que ele não consegue expressar seu sofrimento de uma forma clara”.
5 – Preto no branco
Somente 15% dos gravemente deprimidos vão se suicidar, mas a depressão severa continua sendo a maior causa do suicídio. Por isso, é preciso ficar atento quando a pessoa demonstra zero interesse na vida ou nos outros. “Para o deprimido, o mundo deixa de ser colorido, é preto e branco. Ele tem baixa autoestima, desinteresse por todos e fica muito voltado para ele mesmo”, explica o psiquiatra Aloysio Augusto d’Abreu. Quando em depressão severa, a pessoa se isola dos outros e não vê motivos para continuar viva. É um alerta de urgência.
6 – Bom demais para ser verdade
Um caso que marcou o psiquiatra d’Abreu foi o de um paciente muito deprimido que simulou uma melhora para passar o final de semana em casa e, lá, usar uma espingarda para se matar. A simulação de melhora é comum em diversos casos de suicídio, então, se uma pessoa que normalmente é deprimida parecer subitamente alegre, é importante acompanhá-la para garantir que ela não tentará o suicídio.